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CÉLIA MARIA DAS GRAÇAS MENDONÇA DE MELO

CÉLIA MARIA DAS GRAÇAS MENDONÇA DE MELO ou, simplesmente, Célia Mendonça, como é conhecida entre os trovadores, nasceu em Cataguases, MG, em 07/07/1949. Concluiu o Curso de Magistério no Colégio Carmo de sua cidade, em 1967, iniciando sua carreira de professora no ano seguinte, em escolas estaduais. Lecionou para turmas de alfabetização durante quinze anos. Foi nessa época que começou a compor trovas, usando-as como recurso didático para auxiliar a alfabetização e para que seus alunos declamassem nos eventos escolares.
Posteriormente, ao concluir o Curso de Pedagogia, deixou a regência de turma e assumiu a função de Supervisora Pedagógica, ainda atuando em classes de alfabetização.
Escrever sempre foi um ato prazeroso, por isso, nas horas vagas, escrevia poemas de versos livres, minicontos, acrósticos e textos diversos.
Após aposentar, mudou-se para Juiz de Fora com a família, dedicando seu tempo livre ao trabalho voluntário na evangelização de casais, juntamente com seu esposo Antonio Olimpio de Melo. Tem três filhas e cinco netos.
Viúva desde 2018, redescobriu o mundo das trovas através de sua amiga, Luzimagda, que a levou para as reuniões da UBT. Obteve algumas premiações em concursos, sendo considerada trovadora veterana desde maio de 2021.

TROVAS:

Queres ver boa semente,
germinando pelo mundo?
Semeia na tua mente
que é território fecundo.

No ocaso da minha vida,
consola-me esta esperança:
rever pessoa querida
que viva está na lembrança.

Caridade, por ti clama
este mundo conturbado.
Não escutas quem te chama
lá na rua abandonado?

O som dos passos na rua
não te trazem para mim.
Só saudade nua e crua,
ausência que não tem fim.

Toda lição é ensinada
para quem quer aprender.
Ter sua meta alcançada
dá sentido ao seu viver.

Na ampulheta desta vida,
acertei o meu compasso.
O tempo me deu guarida,
Deus sustentou cada passo.


Com talento e muita audácia
escrevemos nossa história.
Trabalho traz eficácia
na luta pela vitória.

A melhor fase da vida
sem dúvida, é o meu agora.
Realizada e vivida,
mas sem pressa de ir embora.

Com arroubos de paixão,
envolvida em poesia,
numa bruma de ilusão,
sua carícia é magia.

Diamante, bela gema,
deste amor, a inspiração.
Entretanto, foi algema
que prendeu-te na paixão.

CÉLIA MARIA DAS GRAÇAS  MENDONÇA DE MELO
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